O Judeu
Internacional (1920)
Henry Ford nasceu
em 1863, trabalhou como engenheiro para uma das empresas de Edison e
fundou a Ford Motor Company em 1903. Lançou o famoso Ford T em 1908
e, sabendo que o capital humano é a base da produtividade, em 1914
pagava aos seus trabalhadores o dobro do salário corrente. Em 1918,
quando metade dos automóveis em circulação nos Estados Unidos eram
Ford T, candidatou-se ao senado pelo Partido Democrata, a pedido do
presidente Wilson, que pouco depois contaria entre os seus inimigos.
Entre Maio e
Outubro de 1920 publicou no jornal «The Dearborn Independent»,
pertencente a um dos seus colaboradores próximos, uma série de
artigos nos quais analisava em profundidade a natureza do sionismo.
Esses artigos deram origem ao primeiro volume do livro The
International Jew: the World's Foremost Problem, editado
em Novembro do mesmo ano. Até 1922 foram editados mais três
extensos volumes, com a mesma origem, dedicados à «questão
judaica», ou seja: a enorme predominância dos judeus na finança
internacional e a forma como através do poder financeiro condicionam
ou capturam discretamente os aparelhos governativos nacionais para
colocá-los ao seu serviço na persecução de uma agenda própria –
uma questão silenciada desde há algumas décadas, mas que nem por
isso deixou de ser pertinente, bem pelo contrário. O livro, que
também analisa pormenorizadamente Os Protocolos dos Sábios de
Sião, foi desde então um êxito de vendas, mas não impediu que
o autor fosse alvo de uma violenta campanha organizada pelos visados,
que só terminou em 1927, quando Henry Ford escreveu uma carta em que
se retractava. Curiosamente, fê-lo após enormes problemas
financeiros e boicotes promovidos por organizações judaicas, aos
quais se somou um grave e misterioso acidente de automóvel...
O Judeu
Internacional, tal como outras edições similares em diversas
línguas, não contém o texto integral; equivale a cerca de metade
da obra, pois deixou de fora capítulos sobre os especificismos
estado-unidenses que seriam de menor interesse para leitores de
outras geografias, atendo-se aos capítulos de abrangência mais
alargada.
Como a vingança
é servida a frio, repare-se que é mais do que uma ironia do destino
o facto de a Fundação Ford, fundada pelo filho Edson, ter
patrocinado o primeiro curso de Women’s Studies (feminismo de
género, ou feminismo de terceira vaga, com o apoio financeiro da
Fundação Rockefeller), bem como a expansão do neoliberalismo da
Escola de Chicago. A Fundação Ford é hoje uma das mais corrosivas
ONGs ao serviço do totalitarismo globalista, financiando a
vigilância persecutória dos meios de comunicação de opinião
dissidente, subsidiando igualmente movimentos pro-LGTB e pro-aborto,
colaborando activamente com os desígnios que Henry Ford denunciou e
combateu.
Quem
quer que, indistintamente, nos Estados Unidos ou em outra parte,
pretenda tratar em público da questão judaica, pode contar como
certo que, ou será acusado de anti-semita, ou o chamarão
desdenhosamente de perseguidor dos judeus. Nem a massa do povo, nem a
imprensa o ajudarão em nada. As poucas pessoas que prestarem atenção
mesmo que superficial ao assunto preferem esperar para ver como se
desenredará a meada. É provável que nem um só dos grandes diários
americanos, e com toda certeza nenhuma dessas grandes revistas
baseadas em anúncios ("magazines"), tenha o valor cívico
de admitir que tal questão exista. A imprensa em geral está
atualmente aberta de par em par para toda a sorte de vãs adulações
a tudo o que seja judaico (acham-se exemplos em toda a parte),
enquanto que a imprensa hebréia que se publica muito facilmente nos
Estados Unidos se encarrega de criticar e rebater tudo o que não é
judaico.
O
simples fato de tratar alguém da questão judaica em público parece
implicar hoje em dia a suposição de ódio mortal a todo o judeu;
sem que se estabeleça diferença alguma entre o escritor, o editor
ou o simples anunciante de um periódico. Este ódio parece ser uma
idéia fixa, hereditária entre os judeus. Tal maneira de proceder
tem o fim de levar ao ânimo dos não-judeus a convicção de que o
mais leve comentário que não resume benevolência para com todos os
judeus, é sempre preconceito e ódio, caracterizados por mentiras,
injúrias e ofensas, e as instigações ao atentado pessoal. Estas
palavras se encontram em qualquer artigo tomado ao acaso da imprensa
judaica.
Pode-se
distinguir perfeitamente entre os judeus quatro categorias
diferentes. Em primeiro lugar, os que são guiados pela indomável
vontade de conservar invariável tudo o que é genuinamente judaico
em culto e costumes, ainda que seja à custa de qualquer sacrifício
de suas simpatias ou de êxito pessoal.
Em
segundo plano aparecem os que estariam dispostos a sacrificar
qualquer coisa em holocausto da conservação intacta do culto
religioso mosaico, mas não se incrustam nos costumes tradicionais da
vida particular judaica. Em terceiro lugar, os que em geral carecem
de convicções fixas, sendo em tudo oportunistas, e que se encontram
sempre ao lado do êxito momentâneo. E há por fim um quarto grupo
de judeus, que crêem e propagam a idéia de que a única solução
do conflito existente entre judeus e o resto da humanidade consiste
em ir a raça judaica perdendo sua personalidade, mesclando-se com as
demais raças humanas. É esta última categoria a mais fraca,
numericamente, assim como é a mais antipática entre seus
compatriotas, e a mais desprezada.
Os
não-judeus, no que toca a esta questão, dividem-se em dois grupos:
uns que detestam o judeu sem poder dizer por que, e outros que
desejam se faça a luz neste assunto, reconhecendo na questão
judaica pelo menos um problema. Ambos os grupos, quando se
manifestam, são tachados de anti-semitas.
Anti-semitismo
é um conceito que se emprega com muita leviandade. Seria conveniente
reservá-lo somente para aqueles que se deixam guiar por um
preconceito infundado. Em troca, se se aplica a todas as pessoas que
prudentemente querem discutir as singularidades judaicas e seu
predomínio mundial, é denominação injusta, pois da mesma maneira
que se aplica em sentido de censura, poderia muito facilmente
converter-se em título de honra e de estima.
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