14 de abril de 2018

O Judeu Internacional

Henry Ford
O Judeu Internacional (1920)

Henry Ford nasceu em 1863, trabalhou como engenheiro para uma das empresas de Edison e fundou a Ford Motor Company em 1903. Lançou o famoso Ford T em 1908 e, sabendo que o capital humano é a base da produtividade, em 1914 pagava aos seus trabalhadores o dobro do salário corrente. Em 1918, quando metade dos automóveis em circulação nos Estados Unidos eram Ford T, candidatou-se ao senado pelo Partido Democrata, a pedido do presidente Wilson, que pouco depois contaria entre os seus inimigos.
Entre Maio e Outubro de 1920 publicou no jornal «The Dearborn Independent», pertencente a um dos seus colaboradores próximos, uma série de artigos nos quais analisava em profundidade a natureza do sionismo. Esses artigos deram origem ao primeiro volume do livro The International Jew: the World's Foremost Problem, editado em Novembro do mesmo ano. Até 1922 foram editados mais três extensos volumes, com a mesma origem, dedicados à «questão judaica», ou seja: a enorme predominância dos judeus na finança internacional e a forma como através do poder financeiro condicionam ou capturam discretamente os aparelhos governativos nacionais para colocá-los ao seu serviço na persecução de uma agenda própria – uma questão silenciada desde há algumas décadas, mas que nem por isso deixou de ser pertinente, bem pelo contrário. O livro, que também analisa pormenorizadamente Os Protocolos dos Sábios de Sião, foi desde então um êxito de vendas, mas não impediu que o autor fosse alvo de uma violenta campanha organizada pelos visados, que só terminou em 1927, quando Henry Ford escreveu uma carta em que se retractava. Curiosamente, fê-lo após enormes problemas financeiros e boicotes promovidos por organizações judaicas, aos quais se somou um grave e misterioso acidente de automóvel...
O Judeu Internacional, tal como outras edições similares em diversas línguas, não contém o texto integral; equivale a cerca de metade da obra, pois deixou de fora capítulos sobre os especificismos estado-unidenses que seriam de menor interesse para leitores de outras geografias, atendo-se aos capítulos de abrangência mais alargada.
Como a vingança é servida a frio, repare-se que é mais do que uma ironia do destino o facto de a Fundação Ford, fundada pelo filho Edson, ter patrocinado o primeiro curso de Women’s Studies (feminismo de género, ou feminismo de terceira vaga, com o apoio financeiro da Fundação Rockefeller), bem como a expansão do neoliberalismo da Escola de Chicago. A Fundação Ford é hoje uma das mais corrosivas ONGs ao serviço do totalitarismo globalista, financiando a vigilância persecutória dos meios de comunicação de opinião dissidente, subsidiando igualmente movimentos pro-LGTB e pro-aborto, colaborando activamente com os desígnios que Henry Ford denunciou e combateu.

Quem quer que, indistintamente, nos Estados Unidos ou em outra parte, pretenda tratar em público da questão judaica, pode contar como certo que, ou será acusado de anti-semita, ou o chamarão desdenhosamente de perseguidor dos judeus. Nem a massa do povo, nem a imprensa o ajudarão em nada. As poucas pessoas que prestarem atenção mesmo que superficial ao assunto preferem esperar para ver como se desenredará a meada. É provável que nem um só dos grandes diários americanos, e com toda certeza nenhuma dessas grandes revistas baseadas em anúncios ("magazines"), tenha o valor cívico de admitir que tal questão exista. A imprensa em geral está atualmente aberta de par em par para toda a sorte de vãs adulações a tudo o que seja judaico (acham-se exemplos em toda a parte), enquanto que a imprensa hebréia que se publica muito facilmente nos Estados Unidos se encarrega de criticar e rebater tudo o que não é judaico.
O simples fato de tratar alguém da questão judaica em público parece implicar hoje em dia a suposição de ódio mortal a todo o judeu; sem que se estabeleça diferença alguma entre o escritor, o editor ou o simples anunciante de um periódico. Este ódio parece ser uma idéia fixa, hereditária entre os judeus. Tal maneira de proceder tem o fim de levar ao ânimo dos não-judeus a convicção de que o mais leve comentário que não resume benevolência para com todos os judeus, é sempre preconceito e ódio, caracterizados por mentiras, injúrias e ofensas, e as instigações ao atentado pessoal. Estas palavras se encontram em qualquer artigo tomado ao acaso da imprensa judaica.
Pode-se distinguir perfeitamente entre os judeus quatro categorias diferentes. Em primeiro lugar, os que são guiados pela indomável vontade de conservar invariável tudo o que é genuinamente judaico em culto e costumes, ainda que seja à custa de qualquer sacrifício de suas simpatias ou de êxito pessoal.
Em segundo plano aparecem os que estariam dispostos a sacrificar qualquer coisa em holocausto da conservação intacta do culto religioso mosaico, mas não se incrustam nos costumes tradicionais da vida particular judaica. Em terceiro lugar, os que em geral carecem de convicções fixas, sendo em tudo oportunistas, e que se encontram sempre ao lado do êxito momentâneo. E há por fim um quarto grupo de judeus, que crêem e propagam a idéia de que a única solução do conflito existente entre judeus e o resto da humanidade consiste em ir a raça judaica perdendo sua personalidade, mesclando-se com as demais raças humanas. É esta última categoria a mais fraca, numericamente, assim como é a mais antipática entre seus compatriotas, e a mais desprezada.
Os não-judeus, no que toca a esta questão, dividem-se em dois grupos: uns que detestam o judeu sem poder dizer por que, e outros que desejam se faça a luz neste assunto, reconhecendo na questão judaica pelo menos um problema. Ambos os grupos, quando se manifestam, são tachados de anti-semitas.
Anti-semitismo é um conceito que se emprega com muita leviandade. Seria conveniente reservá-lo somente para aqueles que se deixam guiar por um preconceito infundado. Em troca, se se aplica a todas as pessoas que prudentemente querem discutir as singularidades judaicas e seu predomínio mundial, é denominação injusta, pois da mesma maneira que se aplica em sentido de censura, poderia muito facilmente converter-se em título de honra e de estima.

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